sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SUSTENTABILIDADE É TEMA DO VIII FÓRUM UNGASS/AIDS – BRASIL

Por Eduardo da Amazônia (PA) e Caiocesar Almeida (PE)
Ativistas da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens vivendo com HIV/Aids

Encontram-se em Recife/PE cerca de 60 ativistas brasileiros(as) do movimento nacional de luta contra a Aids reunidos(as) no VIII Fórum da UNGASS/Aids - Brasil, que tem como tema: “Sustentabilidade da Resposta Nacional ao HIV e Aids – O papel da Sociedade”. Nesta quinta-feira (04), houve o início das atividades tendo dois assuntos abordados: “Estado Laico e o Brasil” e “Sustentabilidade Política Econômica dos Movimentos Sociais”, respectivamente.

Após as boas vindas de Jair Brandão, da GESTOS – Soropositividade, Comunicação e Gênero um resgate histórico acerca do processo de colonização aliada à religião, foi apresentado por Betânia Ávila, da SOS Corpo – Instituto Feminista para Democracia. Em seguida, Toni Reis, presidente da ABGLT tratou das atuais influências religiosas nas políticas públicas, principalmente no campo da sexualidade e reprodução humana. Ainda pela manhã, Raimundo Oliveira, da executiva nacional da ABONG, facilitou o debate sobre o marco regulatório para o repasse de recursos públicos às organizações da sociedade civil.

Durante a tarde, os(as) participantes contaram com a contribuição de Veriano Terto (ABIA/RJ), Kátia Edmundo (CEDAPS) e Carlos Duarte (CNS – GAPA/RS), que trataram sobre “Participação Democrática e Controle Social”. Na abordagem, a realidade da Política Nacional de Aids, na qual foram apontados como desafios da incidência política e controle social e alguns espaços como o Conselho Nacional de Saúde e até mesmo dentro do próprio Movimento Aids.

Concluindo o dia de discussões, Felipe Fonseca, da Médicos Sem Fronteiras, e Claudio Fernandes, da GESTOS, trouxeram algumas demandas do VII Fórum da UNGASS AIDS Brasil acerca da propriedade intelectual e acesso a tratamento, assim como a Taxa sobre Transações Financeiras – TTF. A produção e aquisição de medicamentos para o tratamento de pessoas que vivem com HIV foram preocupações destacadas, assim como os impactos na justiça socioambiental que precisam ser enfrentados.

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